moçambique o que é??
Moçambique é uma dança que tem origem africana provavelmente veio de Moçambique onde deve ter surgido o nome.Essa dança é mais dançada noBrasil central, São Paulo e Minas Gerais. Quando chegou no Brasil era conhecida como dança de salão e era dançada nas moradias de grandes fazendeiros.Passou o tempo ela não foi mais conhecida como antigamente passou a ser uma dança africana com mistura de varias danças, sendo confundida por outras danças que normalmente leva o nome de santos. Atualmente Moçambique é dançado pelos caboclos. Na dança tem varios personagens como: o capitão chefe e seu substituto, dois guias, dois tambores, quatro pajens que levam o chapéu de sol do Rei e da Rainha, dois capitães, espadas, coronel, alferes da Bandeira.
JOÃO VITOR 7B Nº14
segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
comida da festa Moçambique por Raphael n°27
Antes de correrem para o refeitório, todas as crianças fazem uma parada para lavar as mãos, como foram ensinadas. Somente depois de estarem com as mãos limpas elas vão ao refeitório, onde recebem uma refeição quentinha.
O refeitório lota em determinados períodos, principalmente na entrada e saída do horário escolar. Muitas crianças passam no Centro para comerem antes das aulas. Outras fazem o caminho inverso, geralmente com amigos ou irmãos.
Todos os dias antes de ir para a escola, os adolescentes e seus irmãos menores, já de uniforme, param no Centro para almoçar.
Veja o cardápio do Centro Nutricional:
Segunda-feira: arroz, feijão, ovo cozido, sumo e fruta.
Terça-feira: macarrão, carne de vaca, sumo e fruta.
Quarta-feira: arroz, repolho, tomate, cebola, sumo e fruta.
Quinta-feira: arroz, couve, amendoim, tomate, cebola, sumo e fruta.
Sexta-feira: arroz, frango, sumo e fruta .
A refeição é interrompida por conversas e brincadeiras, mas mesmo assim nunca sobra comida no prato. Depois de brincarem um pouco no pátio,amigos vão juntos à escola, de barriga cheia.
A idade-limite do programa é 14 anos e muitas crianças crescem recebendo as suas refeições no Centro Nutricional. Os mais velhos geralmente ajudam a servir a comida aos mais novos, como eles foram ajudados quando menores.
O refeitório lota em determinados períodos, principalmente na entrada e saída do horário escolar. Muitas crianças passam no Centro para comerem antes das aulas. Outras fazem o caminho inverso, geralmente com amigos ou irmãos.
Todos os dias antes de ir para a escola, os adolescentes e seus irmãos menores, já de uniforme, param no Centro para almoçar.
Veja o cardápio do Centro Nutricional:
Segunda-feira: arroz, feijão, ovo cozido, sumo e fruta.
Terça-feira: macarrão, carne de vaca, sumo e fruta.
Quarta-feira: arroz, repolho, tomate, cebola, sumo e fruta.
Quinta-feira: arroz, couve, amendoim, tomate, cebola, sumo e fruta.
Sexta-feira: arroz, frango, sumo e fruta .
A refeição é interrompida por conversas e brincadeiras, mas mesmo assim nunca sobra comida no prato. Depois de brincarem um pouco no pátio,amigos vão juntos à escola, de barriga cheia.
A idade-limite do programa é 14 anos e muitas crianças crescem recebendo as suas refeições no Centro Nutricional. Os mais velhos geralmente ajudam a servir a comida aos mais novos, como eles foram ajudados quando menores.
terça-feira, 16 de março de 2010
cantos da festa moçambique :Raphael n°27
O CANTO
Em todo o território de Moçambique encontramos o canto como forma
musical. Cantos de pessoas a solo, em geral só de "profissionais",frequentemente cegos ou aleijados, que se especializaram em entreter os outros,
cantando histórias, literatura de cordel, ou episódios e lamentações pessoais, andando de terra em terra, sendo chamados, às vezes, para longe. Têm bastante fama e são recompensados por umas moedas ou ovos,que os ouvintes lhes dão.
Fora destes, raramente se encontra em Moçambique homem ou mulher que
cante publicamente sozinho. Só quando não são observados cantarolam durante os seus
afazeres ou nos caminhos longos; ou ainda, sentados sozinhos, cantam baixinho para si
próprios, acompanharem. De resto, a forma de cantar realiza-se em duetos ou em coro. Em ambos os casos, é uma parte que começa e a outra entra um pouco mais tarde e segue depois com a primeira. Nos coros surge também frequentemente a forma de solista que começa e a seguir o grupo todo entra com o estribilho. Mas nem sempre se apresenta esta separação em dois contra-elementos . Muitas vezes só o lidér levanta a voz, e poucas notas depois entram os outros, e as linhas entrelaçam-se e unem-se e o lidér possivelmente acaba um verso mais cedo para respirar e entraráoutra vez no próprio momento em que o grupo, ou o parceiro, acaba. Não gostam de paragens totais, gostam de ouvir sempre a corrente musical, como a água, que também não pode parar sequer por momentos .
Em todo o território de Moçambique encontramos o canto como forma
musical. Cantos de pessoas a solo, em geral só de "profissionais",frequentemente cegos ou aleijados, que se especializaram em entreter os outros,
cantando histórias, literatura de cordel, ou episódios e lamentações pessoais, andando de terra em terra, sendo chamados, às vezes, para longe. Têm bastante fama e são recompensados por umas moedas ou ovos,que os ouvintes lhes dão.
Fora destes, raramente se encontra em Moçambique homem ou mulher que
cante publicamente sozinho. Só quando não são observados cantarolam durante os seus
afazeres ou nos caminhos longos; ou ainda, sentados sozinhos, cantam baixinho para si
próprios, acompanharem. De resto, a forma de cantar realiza-se em duetos ou em coro. Em ambos os casos, é uma parte que começa e a outra entra um pouco mais tarde e segue depois com a primeira. Nos coros surge também frequentemente a forma de solista que começa e a seguir o grupo todo entra com o estribilho. Mas nem sempre se apresenta esta separação em dois contra-elementos . Muitas vezes só o lidér levanta a voz, e poucas notas depois entram os outros, e as linhas entrelaçam-se e unem-se e o lidér possivelmente acaba um verso mais cedo para respirar e entraráoutra vez no próprio momento em que o grupo, ou o parceiro, acaba. Não gostam de paragens totais, gostam de ouvir sempre a corrente musical, como a água, que também não pode parar sequer por momentos .
origens da dança da festa moçambique:raphael n°27
Situados na beira do Rio São Francisco, na cidade de Porto Real do Colégio, em Alagoas, a tribo Kariri-Xocó, e seus remanescentes continuam na sua luta pela resistência cultural até os dias de hoje. São aproximadamente 2.400 pessoas em suas 200 famílias.
O ritual do Toré, realizado em Ouricuri, espaço sagrado onde acontecem os rituais, a sete quilômetros da aldeia, onde não-índios não entram, é o nome dado ao ritual, mas também ao canto e a dança. Toré é o símbolo da resistência dos índios do Nordeste ou “índios misturados”.
Quando houve o reconhecimento dos povos indígenas, das comunidades remanescentes do Nordeste, muitos povos que perderam sua língua, e muitas das suas tradições, por todos esses anos de destruição e colonização, reaprenderam e\ou recriaram suas origens com outros povos que mantiveram seus costumes, chamando genericamente os rituais dos povos indígenas do Nordeste de Toré.
Na tribo Kariri-Xocó, como o nome mesmo diz, duas etnias foram misturadas, tendo dois caciques e dois pajés, na liderança política e espiritual do grupo. Todos são exímios cantores e dançarinos do Toré, da criança de cinco anos, aos velhos do conselho de 90 à 100 anos, assim como curandeiros e especialistas na cura de ervas.
No final da década de 80, o pajé Júlio Suirá, preparado pelo antigo Cacique, recebeu uma mensagem que esse ritual deveria ser aberto aos não-índios, que as pessoas teriam direito de conhecer esse segredo milenar da humanidade. Então, alguns índios mestres de cantos e danças, como Tchydjo e sua família saíram pelo mundo mostrando apresentações de Toré. Aqueles cantos milenares, o bater do pé no chão acompanhado pela maracá, juntamente com as vestimentas e a força sentida energeticamente são encantadores a quaisquer olhos.
Hoje, há mais de quinze anos na estrada, o toré da tribo Kariri-Xocó, é estudado como performance e resistência cultural, pois ao saírem da tribo eles garantiram não só a preservação das tradições em cantos e danças, como fizeram o povo indígena voltar a ter a auto-estima e diminuir a violência e o pré-conceito local e regional, na sua comunidade e comunidades vizinhas.
Tchydjo e seus guardiões, se apresentaram em várias universidades, escolas e museus pelo Brasil, e já se apresentaram no Museum of Natural History de Nova York e ainda, abriram o show da Banda Sepultura num estádio para mais de trinta mil pessoas.
Suas oficinas e performances do Toré hoje se especializaram, oferecendo oficinas de Loiça: confecção de utensílios com a argila, cantos, danças e maracá, ervas e cura nativa (limpeza do espírito e da casa), confecção do artesanato ïndígena, pintura corporal.
O ritual do Toré, realizado em Ouricuri, espaço sagrado onde acontecem os rituais, a sete quilômetros da aldeia, onde não-índios não entram, é o nome dado ao ritual, mas também ao canto e a dança. Toré é o símbolo da resistência dos índios do Nordeste ou “índios misturados”.
Quando houve o reconhecimento dos povos indígenas, das comunidades remanescentes do Nordeste, muitos povos que perderam sua língua, e muitas das suas tradições, por todos esses anos de destruição e colonização, reaprenderam e\ou recriaram suas origens com outros povos que mantiveram seus costumes, chamando genericamente os rituais dos povos indígenas do Nordeste de Toré.
Na tribo Kariri-Xocó, como o nome mesmo diz, duas etnias foram misturadas, tendo dois caciques e dois pajés, na liderança política e espiritual do grupo. Todos são exímios cantores e dançarinos do Toré, da criança de cinco anos, aos velhos do conselho de 90 à 100 anos, assim como curandeiros e especialistas na cura de ervas.
No final da década de 80, o pajé Júlio Suirá, preparado pelo antigo Cacique, recebeu uma mensagem que esse ritual deveria ser aberto aos não-índios, que as pessoas teriam direito de conhecer esse segredo milenar da humanidade. Então, alguns índios mestres de cantos e danças, como Tchydjo e sua família saíram pelo mundo mostrando apresentações de Toré. Aqueles cantos milenares, o bater do pé no chão acompanhado pela maracá, juntamente com as vestimentas e a força sentida energeticamente são encantadores a quaisquer olhos.
Hoje, há mais de quinze anos na estrada, o toré da tribo Kariri-Xocó, é estudado como performance e resistência cultural, pois ao saírem da tribo eles garantiram não só a preservação das tradições em cantos e danças, como fizeram o povo indígena voltar a ter a auto-estima e diminuir a violência e o pré-conceito local e regional, na sua comunidade e comunidades vizinhas.
Tchydjo e seus guardiões, se apresentaram em várias universidades, escolas e museus pelo Brasil, e já se apresentaram no Museum of Natural History de Nova York e ainda, abriram o show da Banda Sepultura num estádio para mais de trinta mil pessoas.
Suas oficinas e performances do Toré hoje se especializaram, oferecendo oficinas de Loiça: confecção de utensílios com a argila, cantos, danças e maracá, ervas e cura nativa (limpeza do espírito e da casa), confecção do artesanato ïndígena, pintura corporal.
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